Conectado como:
filler@godaddy.com
Conectado como:
filler@godaddy.com
Fab has done a lot of experiences on music and film. So welcome to the magic world of Fab!!!
Fab tem feito experiências incríveis tanto em música quanto em filme. Bem vindo ao mundo mágico de Fab!!!
Existe um espaço não percorrido na Música Brasileira, que antecede o samba. Ele começa em Vila Rica, hoje Ouro-Preto, com os compositores mulatos dos quais o maior expoente foi Lobo de Mesquita. O Barroco foi importante força motriz na arte brasileira. Essa sociedade nos legou um herói: Tiradentes. No século XX duas outras grandes personagens aparecem no cenário artístico brasileiro: Villa-Lobos e Glauber Rocha. Ambicionam uma nova Civilização Tropical. Getúlio Vargas e JK, entre o bem e o mal, são os expoentes políticos desse Verbo. O front contrário traz o ‘pop’ como arma. "Revisionismo pop de direita", diria Glauber.
Intrigado com as questões do fazer artístico, notadamente na música, Palladino descobre a simplificação através da eletrônica. Eletrônica como meio e não como fim. Seu primeiro trabalho, ‘Libertas’de 2000, resume esse passo, inspirado no Arcadismo de ‘Liberdade Ainda que Tardia’ (como quiseram entender os inconfidentes). Libertação dos esquemas. Depois veio o ‘Movimento Sem-Palco (Caros Amigos, setembro de 2000), contra a brutal exclusão cultural que se praticava e pratica, contra os artistas da periferia de Belo Horizonte. E claro, de outras capitais.
Encontra espaço para um heterônimo, João do Campo, que faz uma música brasileira tranqüila. "Choveu Segunda de Tarde no Povoado", "Caipira Olhando um Trenzinho", "Negrinho do Pastoreio", são alguns dos títulos. Ecos de Fernando Pessoa? Palladino pode ser apenas um heterônimo. Ainda existem outros.
Agora nos traz esse ‘FP1’ que é uma ambiciosa síntese de tudo que foi dito aqui. Vamos aos pontos?
Em ‘O Che Vive!’, Palladino toma o ícone Che Guevara, hoje tornado ‘pop’ e o retorna ao seu conteúdo mítico. Que tal o cinema americano fazer um filme sobre o Che? Topas? Ponha o Bruce Willis pra caçá-lo.
A veia ancestral barroca atravessa 200 anos e desemboca em ‘Nonada Explicável’. Nonada. Primeira palavra-frase do Sertão-Veredas do mestre Rosa. Nada é explicável, tudo é explicável. Lenta e nervosa, sibilante como uma serpente, anunciando os anjos que vão chegando junto à fúria Palladiana.
Escultura sonora! Veja ‘A Árvore’se movendo, onde todos nós somos os frutos e seu centro está em lugar nenhum. Pintura sonora! Veja as estrelas despencando para o mar, enquanto Van Gogh passeia pela praia em ‘Remember Love’, música onde a batida do violão simula toda a banda. Catarse.
Sim, o disco é diferente, é único. É preciso que um músico seja mais do que um músico, diria Platão. Às ‘Estrelas’que nada podem fazer por mim. No grito da ‘Águia’ que transpõe o abismo Nietzchiano. No tormento flamenco de ‘Sua Mãe e Seu Pai Vão Te Abandonar’. Na ternura de ‘Fazendo o Café’. No amor desvelado de ‘Fazer Mal’. Sentado no banco de igreja para ‘A Luz’. E, no momento supremo, Villa e Glauber se encontram em ‘Deusdete’. Deusdete (Deus e o Diabo na Terra do Sol) é uma mulher sem-terra que perde o marido em uma ocupação e vaga por um Brasil surrealista em chamas. Segue a via crucis da população brasileira. O calvário barroco da purificação. No final alcança um elevado, uma chapada e contempla novo horizonte. Aos acordes villa-lobianos ergue-se a nação. Uma nova Civilização, mais bela e mais justa.
Bem vindo ao século XXI.
Luís Carlos Bernardes é jornalista.
Publicado originalmente em Caros Amigos Online
Escute e compartilhe com seus amigos!
Quando paguei em 5 prestações do meu salário na Songs, a Groove Box Roland, em 98, não imaginava que ela seria a base do meu 1º disco. Sabia que queria um som novo, eletrônico. Tive que vencer vários preconceitos. Na época se falava do ´som de bateria acústica´. Eu faria um disco de música eletrônica? Não. Seria um disco honesto, de rock, com uma pegada eletrônica, sim. Che Eletrônico, eu batizaria.
Eu acompanhava a morte dos estúdios. Eugênio da Drama me avisou em 94 que tudo iria pra dentro do computador. Estúdio era uma grana! Minha última demo havia sido de 91 com o Decadent Mozarts no estúdio do Rui. Você ri agora, mas parecia que estávamos na Idade Média. A Groove Box era uma mistura de sintetizador com bateria eletrônica e sequenciador. Na Songs, um tecladista que tocava com o 14 Bis me disse que era MIDI, portanto uma porcaria. Outros caras de estúdio me diziam que desprezavam MIDI (Musical Digital Interface). O lance era arquivo de áudio. Pesado pra tocar no meu computador. Eu tinha fé no MIDI. Hoje se você ver do que o MIDI é capaz... Você não consegue distinguir um instrumento real de um MIDI.
Fiz o disco Um Lugar Especial do meu heterônimo João do Campo, para aprender a mexer na Groove Box. Era um disco instrumental de música tranquila. Fiz um show de música eletrônica, fazendo as sequências com os padrões da máquina. Techno. Se dizia. Mas ainda não era o disco que eu queria fazer.
Fiquei emocionado com um panfleto do MST e fiz a música Deusdete. Li a biografia do Che Guevara feita pelo Lee Anderson e fiz a música O Che Vive! Remember Love, eu já havia feito em 96, e vinha fazendo demos no estúdio portátil da Songs. Maurinho foi lá em casa, ouviu todas as músicas e cantou essa comigo. As Estrelas, feita para Elis, Janis e Cássia Eller, é uma das mais pedidas em show até hoje. Fazendo o Café, me leva às lágrimas, porque é um pedido de desculpas pra minha mãe, por minhas mancadas. Exagerado!
Agora, meus grandes orgulhos: o pesadelo flamenco maremoto de Sua Mãe e Seu Pai Vão te Abandonar no meio da música. O barroco eletrônico de Nonada Explicável (Guimarães Rosa com eletrônico). A escultura sonora de A Árvore, ainda hoje mais cintilante que nunca. O vôo da Águia com o efeito de doppler mais louco que eu já ouvi. O coro de A Luz, com a participação do meu chapa Fernando Santos, meu consultor musical. O final de Fazer Mal, uma música dos tempos do Happa, minha primeira banda, ainda me leva às lágrimas.
Até hoje não acredito que fiz esse disco. Escrevi todas as etapas num caderno. Visualizei o disco. E ele se materializou. Milagres acontecem!
foto: Tatiana Mello
A capa foi inspirada no grito primal de Lennon
Remember Love foi filmado na Europa e tem como tema principal, o pintor Van Gogh. A letra mistura carta de Van Gogh a seu irmão Theo e um concurso público. A frase Remember Love vem de John Lennon & Yoko Ono. Maurinho Berro D´Água canta a música com Fab.
Será que as máquinas vão nos dominar? Fab Palladino, artista com 6 álbuns, afirma que não! O que vai prevalecer é um sentimento que sempre esteve conosco, mas que estava um pouco perdido. Amor? Sim! Natural? Sim! Um indie-rock de pegada leve e emoções à flor da pele.! 2o single do álbum Lovamor 对人民 (Lovamor ao Povo), a ser lançado em breve, que mistura línguas e linguagens num mundo sem emoções virtuais, sem fake-news: Apenas a coisa real!
O filme Depois é Nunca foi selecionado com Menção Honrosa para o London Rocks International Film Festival 2022. O filme foi dirigido por Fabiano Mello.
Aqui a sinopse do filme: Artista latino-americano viaja para longe, conhecendo novas pessoas, mas descobre que o que o define é exatamente o lugar de onde veio e as pessoas que deixou para trás (assista ao trailer).
I think it's so simple, this is my message to the world: Love! - Fab Palladino
É muito simples, essa é minha mensagem para o mundo: amor! - Fab Palladino
Uno song mixes a lot of different styles and instruments around the world. Enjoy it!
Uno significa a união dos estilos, erudito/popular, oriente/ocidente, norte/sul, homem/mulher, vivos/mortos - uma prece para um mundo em Paz.
Tambores marciais, gaita de fole, berimbau, flauta chinesa, apito, arranjo do coro e programação de vozes: Fab Palladino.
Tuga Records 2022
Crédito da foto: Elieth Carvalho
Domingo 05/12/21- 20h - Seg 06/12/21 - 22h Rádio Inconfidência - Minas Gerais - FM 100,9 - AM 880 Ondas Curtas - 6.010 - 15.190 Mundo: GMT: -3 (ex: Londres - 3 horas a mais: 23h) Ouvir pela web: https://player.brasilstream.com.br/17... Foi um barato fazer esse programa! Gratidão ao Miguel Resende e a toda a equipe da Rádio Inconfidência (O gigante do ar). Falo das minhas influências, das músicas que me marcaram. Não dei uma de inteligente, fui direto ao coração!) E tem umas histórias engraçadíssimas!
Domingo 05/12/21- 20h - Seg 06/12/21 - 22h
Rádio Inconfidência - Minas Gerais - FM 100,9 - AM 880 Ondas Curtas - 6.010 - 15.190 Mundo: GMT: -3 (ex: Londres - 3 horas a mais: 23h) Ouvir pela web: https://player.brasilstream.com.br/17... Foi um barato fazer esse programa! Gratidão ao Miguel Resende e a toda a equipe da Rádio Inconfidência (O gigante do ar).
Falo das minhas influências, das músicas que me marcaram. Não dei uma de inteligente, fui direto ao coração!) E tem umas histórias engraçadíssimas!
A NOVA MÚSICA: BOB SIGA EM FRENTE
Cheia de referências ocultas ao rock dos anos 60 e 70, 'Bob Siga em Frente ainda homenageia Rita Lee. Vejamos: “Bob siga em frente contra o vento” traz referências a Bob Seger no disco 'Against the Wind', 1o lugar no mundo todo em 1978. “Mick, já que segue o rio...” é Mick Ja---gger que incluiu a música 'Following the River' (Seguindo o Rio) na edição deluxe do clássico 'Exile on Main Street' de 1972, relançado em 2010. Mas a cereja do bolo é mesmo o refrão com o trocadilho “o rio tá ali, deixa ela passar, ela é ovelha negra da família”, que cantado mais rápido deixa claro que estamos falando da eterna roqueira número um do Brasil. Sonoramente a faixa evoca a bateria de Ticket to Ride dos Beatles e a Tambura, aquele sonzinho que aparece no início de Lucy in The Sky with Diamonds que a galera achava que era as iniciais de LSD... O piano também homenageia 'Against the Wind'. A ambição de Fab Palladino foi condensar duas décadas inesquecíveis num som.
Produzido por Fab Palladino para Tuga Records
Bateria: Edson Altitude Baixo: Tuga the man Piano: Hermes Triamigo Orgão: Igor Cabezon Tambura: Yussef Y'aslam Metais: Metalera Loca Cordas: Orquestrange Ensemble Philarmonic de Manhumirim Vocal, guitarra, violão: Fab Palladino
Vídeo editado por Ana Alice Aguiar.
Cheia de referências ocultas ao rock dos anos 60 e 70, 'Bob Siga em Frente ainda homenageia Rita Lee. Vejamos:
“Bob siga em frente contra o vento” traz referências a Bob Seger no disco 'Agains the Wind', 1o lugar no mundo todo em 1978. “Mick, já que segue o rio...” é Mick Ja---gger que incluiu a música 'Following the River'(Seguindo o Rio) na edição deluxe do clássico 'Exile on Main Street' de 1972, relançado em 2010.
Mas a cereja do bolo é mesmo o refrão com o trocadilho “o rio tá ali, deixa ela passar, ela é ovelha negra da família”, que cantado mais rápido deixa claro que estamos falando da eterna roqueira número um do Brasil.
Sonoramente a faixa evoca a bateria de Ticket to Ride dos Beatles e a Tambura, aquele sonzinho que aparece no início de Lucy in The Sky with Diamonds que a galera achava que era as iniciais de LSD... O piano também homenageia 'Against the Wind'.
A ambição de Fab Palladino foi condensar duas décadas inesquecíveis num som.
É music, é rock, é rock'n roll, é supresa! Ah!!!!...
the stage is my second home. My first? Creation.
O palco é minha segunda casa. A primeira? Criação. music rock surpresa games yeah!
Fab Palladino oferece uma experiência music
arrebatadora com sua performance bombástica em rock, em folk, em soul. Mas também alterna
momentos intimistas como o show 'Todo mundo é o centro do
Universo'. Ah, isso é surpresa foto: Ninho Mathias
Receba nossas notícias e fique e fique por dentro antes dos outros das nossas surpresas!
Nossos clientes são importantes para nós. Ficamos felizes em oferecer a melhor experiência em music, rock e surpresa.
Aberto hoje | 09:00 – 17:00 |
Assista a este vídeo incrível